terça-feira, 9 de setembro de 2014

5 de setembro de 2014

Cedo demais*
E eu continuo sem perceber o porquê. Continuo a revoltar-me, a cerrar os maxilares, a achar uma injustiça. Mas estou crescida. E, apesar da tua ausência, feliz. Incompleta talvez. Queria que visses. Queria que estivesses cá para ver, para participar. Faço projetos para o futuro e sei que me vai doer no dia, nos dias. Sei que ao escrever estas palavras as lágrimas me saltam – agora de forma pouco discreta – e que cerro os punhos vezes sem conta, batendo um contra o outro, esmurrando o ar. Mas sei que trago muito de ti em mim e o que sou também a ti o devo – e, até, à tua ausência tão antecipada [continue lendo aqui ].
*Texto publicado na íntegra no Brasil, no Blog A Vida em Posts