segunda-feira, 26 de novembro de 2012

26 de novembro de 2012

Rebenta a bolha.
Eu sei que só agora se formara, que era recente, mas, ainda assim...rebenta a bolha.
Já viste como te estavas a elevar rapidamente dentro dela? Onde irias parar? "Em lado nenhum", ouço-te dizer, e sorrio. Como é fácil para ti acreditar nisso?! Já viste o quão irreal é? Pois olha, eu digo-te, e digo-te sem receios da reação, digo-te para te proteger, digo-te ao mesmo tempo que a meus olhos a minha mão direita te toca ao de leve no cabelo - assim, como se faz com as crianças - sem que tu vejas o seu movimento, sem que tu o sintas. Ias parar bem lá a cima, bem acima de todos os outros e depois, depois de estares lá em cima, haveria uma brisa mais forte, quase vento, que rebentaria a bolha e tu catrapum cá para baixo - para aquele sítio normal em que vivem as pessoas que não sonham de mais. E por isso, para que o rebentar da bolha não provoque estragos demasiadamente grandes, para te proteger, rebenta a bolha. Rebento-te a bolha. Rebentei-a já.

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