terça-feira, 29 de janeiro de 2013

29 de janeiro de 2013

Estas paredes brancas que se parecem com todas todas as outras paredes brancas de sítios como estes. Não há o cheiro - mas ninguém precisa do cheiro quando o traz dentro de si.
Perdi a conta aos dias, aos momentos, em que sentada em salas sem identidade esperei por respostas, por mensagens esclarecedoras.
Sentada nesta cadeira olhando o branco à minha frente, ao meu lado, em todo o lado, espero novamente por respostas. Espero enquanto revejo o passado, enquanto recordo todos os dias em que este branco me rodeou por tempo demais. Era tão mais fácil sentar-me e esperar se não tivesse um passado em sítios como este, se todo esse passado não ameaçasse cair-me em cima enquanto espero.

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