20 de fevereiro de 2013
É a bagagem que transporto comigo e de que não me consigo livrar. Equilibra-me, por vezes, refreando-me os impulsos exagerados. De outras, o seu peso exagerado dificulta-me o passo, puxando-me para trás, não me deixando avançar. E andamos assim, avançando e recuando, numa espécie de dança desengonçada pouco harmoniosa e sem fim. Não se troca o par - mas talvez se devesse, especialmente quando este nos pisa os pés desta forma.
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